O décimo livro da coleção, que se chama Socorro, temos estranhos poderes! está à venda neste site (clique AQUI para conferir) e nas livrarias de todo o país. Os irmãos gêmeos Jillian e Jackson são os protagonistas da história e contam o que acontece quando eles passam a ter superpoderes da noite para o dia. Só que, pelo jeito, isso não é tão legal quanto parece…
– Excelente – afirmei. – Vamos ver a nossa sorte. Onde você colocou o dinheiro?
Procuramos e achamos uma fenda na lateral da cabine. Jackson encontrou uma moeda no bolso e a enfiou no buraco. Ouvimos um rangido. A boneca de madeira começou a se mexer bem devagar. Madame Maldição piscou os olhos. Sua cabeça girou para trás e, depois, para a frente. Uma mão rosa e pesada surgiu ao lado dela. Uma carta branca deslizou para lá. Aí, devagar… bem devagar… rangendo alto… ela levantou a carta para nós.
(…)
– A mão dela emperrou – anunciei. – Não vai sair tudo o que tinha que sair.
Meu irmão me empurrou para fora do caminho.
– Deixe eu tentar.
Ele se apoiou na cabine. Em seguida, esticou-se (…) tentando chegar mais longe. Coloquei as mãos nos ombros dele e o empurrei um pouquinho. E… ZZZZZZZZZZAAAAAAAAP!
Nós dois soltamos gritos agudos. Todo o meu corpo começou a tremer e a dançar ao sentir uma descarga de choque que me jogou para trás e fez meus braços e minhas pernas ficarem doloridos. Fechei os olhos e mordi a língua.
Jackson e eu caímos de joelho. A descarga elétrica havia parado, mas meu corpo todo latejava de dor. Cerrei os punhos. Inspirei o ar várias vezes. Abri os olhos – e vi a cartinha branca se revirando no chão.
Consegui ficar de pé, tremendo. Meu coração ainda estava batendo acelerado no peito.
– Você está bem? – perguntei para o meu irmão.
Ele fez que sim com a cabeça. Depois se levantou e esticou os braços bem para cima.
– Nossa, que baita choque – falou. – Mas está tudo bem.
Minha mão tremia ao pegar a carta.
Leia, Jillian – Jackson pediu. – O que diz aí?
Tive que segurar a carta com as duas mãos para ela parar de se mexer. As palavras estavam escritas nelas em letras pretas minúsculas. Li para mim mesma. Depois li em voz alta para o meu irmão.
– Bem-vindo ao Parque do Terror.”