O décimo livro da coleção, que se chama Socorro, temos estranhos poderes! está à venda neste site (clique AQUI para conferir) e nas livrarias de todo o país. Os irmãos gêmeos Jillian e Jackson são os protagonistas da história e contam o que acontece quando eles passam a ter superpoderes da noite para o dia. Só que, pelo jeito, isso não é tão legal quanto parece…
Leia um trecho de Socorro, temos estranhos poderes.
Por trás do vidro havia uma boneca de madeira sentada em frente a uma cortina vermelha. Era uma cartomante velha. Ela estava toda de roxo, com um lenço roxo comprido em cima da peruca preta. Suas bochechas eram de um vermelho bem vivo, seus olhos eram pretos, a pintura estava rachada, e uma das sobrancelhas da boneca estava lascada. A boneca estava inclinada em direção ao vidro. Parecia até que estava olhando diretamente para nós.
– Excelente – afirmei. – Vamos ver a nossa sorte. Onde você colocou o dinheiro?
Procuramos e achamos uma fenda na lateral da cabine. Jackson encontrou uma moeda no bolso e a enfiou no buraco. Ouvimos um rangido. A boneca de madeira começou a se mexer bem devagar. Madame Maldição piscou os olhos. Sua cabeça girou para trás e, depois, para a frente. Uma mão rosa e pesada surgiu ao lado dela. Uma carta branca deslizou para lá. Aí, devagar… bem devagar… rangendo alto… ela levantou a carta para nós.
(…)
– A mão dela emperrou – anunciei. – Não vai sair tudo o que tinha que sair.
Meu irmão me empurrou para fora do caminho.
– Deixe eu tentar.
Ele se apoiou na cabine. Em seguida, esticou-se (…) tentando chegar mais longe. Coloquei as mãos nos ombros dele e o empurrei um pouquinho. E… ZZZZZZZZZZAAAAAAAAP!
Nós dois soltamos gritos agudos. Todo o meu corpo começou a tremer e a dançar ao sentir uma descarga de choque que me jogou para trás e fez meus braços e minhas pernas ficarem doloridos. Fechei os olhos e mordi a língua.
Jackson e eu caímos de joelho. A descarga elétrica havia parado, mas meu corpo todo latejava de dor. Cerrei os punhos. Inspirei o ar várias vezes. Abri os olhos – e vi a cartinha branca se revirando no chão.
Consegui ficar de pé, tremendo. Meu coração ainda estava batendo acelerado no peito.
– Você está bem? – perguntei para o meu irmão.
Ele fez que sim com a cabeça. Depois se levantou e esticou os braços bem para cima.
– Nossa, que baita choque – falou. – Mas está tudo bem.
Minha mão tremia ao pegar a carta.
Leia, Jillian – Jackson pediu. – O que diz aí?
Tive que segurar a carta com as duas mãos para ela parar de se mexer. As palavras estavam escritas nelas em letras pretas minúsculas. Li para mim mesma. Depois li em voz alta para o meu irmão.
– Bem-vindo ao Parque do Terror.”
– Excelente – afirmei. – Vamos ver a nossa sorte. Onde você colocou o dinheiro?
Procuramos e achamos uma fenda na lateral da cabine. Jackson encontrou uma moeda no bolso e a enfiou no buraco. Ouvimos um rangido. A boneca de madeira começou a se mexer bem devagar. Madame Maldição piscou os olhos. Sua cabeça girou para trás e, depois, para a frente. Uma mão rosa e pesada surgiu ao lado dela. Uma carta branca deslizou para lá. Aí, devagar… bem devagar… rangendo alto… ela levantou a carta para nós.
(…)
– A mão dela emperrou – anunciei. – Não vai sair tudo o que tinha que sair.
Meu irmão me empurrou para fora do caminho.
– Deixe eu tentar.
Ele se apoiou na cabine. Em seguida, esticou-se (…) tentando chegar mais longe. Coloquei as mãos nos ombros dele e o empurrei um pouquinho. E… ZZZZZZZZZZAAAAAAAAP!
Nós dois soltamos gritos agudos. Todo o meu corpo começou a tremer e a dançar ao sentir uma descarga de choque que me jogou para trás e fez meus braços e minhas pernas ficarem doloridos. Fechei os olhos e mordi a língua.
Jackson e eu caímos de joelho. A descarga elétrica havia parado, mas meu corpo todo latejava de dor. Cerrei os punhos. Inspirei o ar várias vezes. Abri os olhos – e vi a cartinha branca se revirando no chão.
Consegui ficar de pé, tremendo. Meu coração ainda estava batendo acelerado no peito.
– Você está bem? – perguntei para o meu irmão.
Ele fez que sim com a cabeça. Depois se levantou e esticou os braços bem para cima.
– Nossa, que baita choque – falou. – Mas está tudo bem.
Minha mão tremia ao pegar a carta.
Leia, Jillian – Jackson pediu. – O que diz aí?
Tive que segurar a carta com as duas mãos para ela parar de se mexer. As palavras estavam escritas nelas em letras pretas minúsculas. Li para mim mesma. Depois li em voz alta para o meu irmão.
– Bem-vindo ao Parque do Terror.”
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