O que você faria se começasse a ser perseguido por uma horrível máscara com vida própria e que faz coisas de arrepiar? Parece loucura? Pois é exatamente isso o que acontece com a Carly Beth, a personagem principal de O grito da máscara assombrada, o mais recente livro da série Goosebumps Horrorland.
Abaixo um trecho do livro:
Acendi a luz do porão, apoiei-me no corrimão de metal e desci um degrau. A madeira rangeu sob meus pés como se eu tivesse pisado em um camundongo. Dei mais um passo, esforçando-me para enxergar na luz amarela. Os degraus frios congelavam meus pés descalços. Levantei a camisola comprida para não tropeçar enquanto descia. Durante o sono, meus cabelos lisos e castanhos tinham caído sobre o rosto, e eu os empurrei para os ombros. Minha mão tremia de medo. Ouvi um zunido no porão quando o aquecedor se ligou. Outro degrau estalou, e eu parei onde estava. – O que estou fazendo? Será que eu tinha dito essas palavras em voz alta? Por que estava me esgueirando até o porão no meio da noite? A ideia não tinha sido minha. Não queria fazer aquilo. Eu estava sendo atraída… atraída contra a minha vontade. Carly Beth… Carly Beth… Era como se a máscara assustadora estivesse chamando meu nome. A terrível Máscara assombrada que tentou arruinar a minha vida… destruir o meu cérebro… e me transformar em uma pessoa malvada. E agora ela estava me chamando. Estava me obrigando a descer os degraus e atravessar o piso frio do porão. Carly Beth… Carly Beth… Eu sabia que não estava sonhando. O medo que sentia era real demais. Acendi a luz do teto, e ela iluminou as cadeiras vermelhas de vinil e o sofá em nossa sala de jogos. Agarrei a borda da mesa de pingue-pongue numa tentativa de parar e ficar onde estava
